1) O rotor do motor precisa de um torque para iniciar o seu giro. Este torque (momento) normalmente é produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre os pólos magnéticos do rotor e aqueles do estator. Forças de atração ou de repulsão, desenvolvidas entre estator e rotor, 'puxam' ou 'empurram' os pólos móveis do rotor, produzindo torques, que fazem o rotor girar mais e mais rapidamente, até que os atritos ou cargas ligadas ao eixo reduzam o torque resultante ao valor 'zero'.
2) Uma corrente contínua, como o é a fornecida por pilhas ou baterias, é muito boa para fazer eletroímãs com pólos imutáveis mas, como para o funcionamento do motor é preciso periódicas mudanças de polaridade, algo tem que ser feito para inverter o sentido da corrente nos momentos apropriados.
3) Comparecem em muitos eletrodomésticos ventiladores, motores de toca-discos etc e aplicações industriais.
4) sim, nós iriamos montar o motor.
1) Quando um espira é submetida a uma corrente elétrica e a um fluxo magnético, ocorre a ação de forças magnéticas sobre ela. Esse dois fatores provocam o deslocamento das laterais da espira no sentido de afastamento do eixo. Essa força atua durante meio ciclo e seu sentido é invertido após a inversão da corrente, com o auxílio do comutador. O fenômeno, que pode ser melhor compreendido com a Regra da mão direita, causa a rotação da espira e transformação de energia elétrica em mecânica
Torneira a água serve como combustível para o motor, movimentando uma roda dágua ou uma engranagem, essa água pode formar a energia.
2)Na primeira parte deste texto falamos sobre as origens das pesquisas na área do eletromagnetismo e estudamos a descoberta realizada pelo cientista Hans Christian Öersted. Após a divulgação dos trabalhos de Öersted, surgiram outros grandes nomes que merecem destaque nessa área, como Ampère, Faraday e Maxwell.
Desde a descoberta de Hans Christian Öersted, em 1820, vários pesquisadores tentaram alcançar o resultado inverso, ou seja, obter corrente elétrica a partir de um campo magnético. O raciocínio utilizado era: se temos uma corrente elétrica e, imediatamente associada a ela, um campo magnético, então deve ser possível também, com um campo magnético, conseguir corrente elétrica.
O cientista inglês Michael Faraday (1791-1867) vinha pensando, desde 1822, na possibilidade de conseguir eletricidade a partir de campos magnéticos. Na época, porém, só existiam alguns ímãs naturais e aqueles produzidos pela passagem de uma corrente elétrica em um condutor, derivados do experimento de Öersted. Esses ímãs, no entanto, não eram potentes.
Além disso, fatores técnicos, como a espessura do fio a ser utilizado e a falta de aparelhos sensíveis, para detectar a presença de corrente elétrica, dificultavam seus trabalhos e de outros cientistas. Faraday só conseguiu comprovar suas idéias em 1831, quando finalmente obteve corrente elétrica a partir do campo magnético.
Na época, Faraday, assim como a maioria dos pesquisadores, acreditava que a corrente elétrica fosse um fluido - e acabou supondo que o campo magnético deveria ter algum tipo de movimentação, a fim de que esse fluido também se movesse. Essa questão do movimento foi outro fator que dificultou as experiências realizadas na época, pois não bastava a presença de um campo magnético para que surgisse corrente elétrica em um fio condutor: esse campo teria de variar em intensidade.
Hoje, sabemos que a intensidade do campo magnético varia de acordo com a distância que esse campo mantém em relação ao ponto em que se encontra o fio condutor. Portanto, bastava um movimento relativo entre o ímã (campo magnético) e o fio condutor para o surgimento da corrente. Esse movimento pode ser obtido com o ímã fixo e variando a posição do condutor - ou com o condutor fixo e variando a posição do ímã.
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